sábado, 27 de fevereiro de 2010

Recebendo block!

Pra quem me segue no twitter sabe, que além de "mãe e leitora em tempo integral", sou também uma aficionada por BBB. Assisti todos. Sem exceção. Do 1 ao 9. E agora, estou me deleitando com o 10. Com o plus de poder comentar em tempo real pelo twitter.

Estava eu ontem conversando com @juiceB0xx sobre os meandros desse jogo fascinante e fiz o seguinte comentário quando ela falou, indignada, que não era justo Michel ter sido desclassificado:


@juiceb0xx E encheu mesmo. Só que quem manda é o @boninho e ele não queria o Michel de lider. Única regra do bbb: @boninho q manda! #aloka

Pois bem. Fui dormir e hoje fiquei fora o dia inteiro. E qual não foi minha surpresa ao voltar pra casa e ver que o @boninho tinha me bloqueado no twitter! Sim! Euzinha! Uma mera espectadora aqui de Santo André. Achei lindo!

Imaginei @boninho na madrugada colocando sua leitura de mensagens do twitter em dia. Clica em "menções de @boninho". Fica indignado e é tomado por um ódio fervoroso, desses que corroem a alma, ao ver meu simplório comentário. Entra na minha página. Se encanta com minhas borboletas mas mesmo assim, revoltado pelo despeito da audaciosa filombeta (euzinha!), me dá um block. (L)

Tem como não amar?! Uma pessoa que se dá ao trabalho de ler e se revoltar com cada frase que é dita sobre ela num microblog, só merece meu respeito. Amei. De verdade.

Me sinto afortunada. Mas fica aqui meu parecer num momento #lia "@boninnho! OLHANOMEUOLHO! Quem ama bloqueia! Logo... (L)"

Pra não falarem que eu tô de brincadeira:


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Nalva, muito prazer!

Seguindo o assunto de nomes, me lembrei quando fui chamada de Nalva por um ano inteiro. Já perceberam que minha mãe não colaborou muito com a escolha de nossos nomes - só ficaram a salvo Adriele e Ana - e me chamar Alba sempre foi uma provação.

Na adolescência titubeava ao me apresentar para os garotos. Lembro muito bem quando o Edu (meu marido) veio com os colegas até o portão da casa da minha amiga Luciana para nos conhecer. Perguntaram meu nome. Respondi. Retrucaram: "Nããããoooo, a gente quer saber seu nomeeee, não seu sobrenomeeee!" Retruquei já meio irritada: "É meu nome! Não do meu cachorro!"

Penso que meu nome cairá como uma luva quando tiver meus 65 anos e for Avó! "Vó Albaaaa!! Lê uma história pra mim!" VóAlba tem uma cadência perfeita! Combina demais! Fui agraciada com o nome perfeito pra quando for mais velha. Mas hoje (e principalmente na adolescência) esse nome não ajuda. As confusões que já foram feitas... Apelidos dados... Era muito magra, virava Talbua! Muito branca: Alma, Alva... e por aí ia.

Minha maior frustração foi com uma mãe de porta de escola. A gente se conhecia da sala de espera da psicóloga. Mas nesses lugares a gente não tem nome. Vira mãe de fulano, mãe de sicrano. Até que nossos filhos foram pra mesma escola. Aí nos encontrávamos todo dia. Era obrigação saber o nome. E ela não sabia o meu. Foi por adivinhação.

Virei Nalva. E não tinha coragem de negar. Ela chamava "Nalva" e eu respondia. Fervendo de raiva e me perguntando: "Como essa pessoa conseguiu piorar o que já era ruim?!"

Planos foram feitos e colocados em prática. Rosi (outra mãe) que conhecia minha dor e minha irmã Adriele, me chamavam de Alba toda hora, pra ver se a pessoa se tocava. Ela falava Nalva mais alto ainda. Como se fosse ela que tivesse a obrigação de corrigir minha irmã e minha amiga. Seus "Nalvas" soavam como: "Gentemmm... Acertem o nome dela, por favor! Que Alba o quê! É Nalva!"

O Nalva foi-se assim como veio. E até hoje eu não sei quando a pessoa se tocou que esse não era o meu nome. Hoje a encontro e sou Alba. Mas quando se deu minha mudança de indentidade até hoje, pra mim, é um mistério.

Irmãs

Crescer sendo a terceira filha de uma ninhada (sim, digo ninhada! Não tem termo melhor para nós) de cinco, todas mulheres, com uma diferença de doze anos e meio da mais nova pra mais velha é qualquer coisa...

Infância só curtição! Passatempo favorito da Guiga (a segunda) era criar intrigas com a Ana (a mais velha) contra mim ou comigo contra a Ana. Nós sempre caíamos nas teias da Guiga... Nunca nos voltamos as duas contra ela.


Bonecas que sempre ficavam guardadas intocadas pela Ana e que na primeira oportunidade eram sequestradas devido a um plano mirabolante da Guiga, com minha participação.


Enterro de bonecas com direito à velas e tudo no dia de Finados. Impulsionadas por algo inexplicável. Ao anúncio da Mãe: "Meninas! Parem de brincar com isso! Hoje é finados!" Correria e gritos, mesmo sem saber o que significava "finados". Hoje a gente sabe, mas o porquê daquela brincadeira naquele dia, até hoje é um mistério.


Nascimento da Áurea (a quarta) envolto na certeza do primeiro menino. João Henrique não veio. Mas nasceu um moleque! Áurea era impossível! Acabou com a cortiça da parede. Fugia na volta da escola. Me vigiava pra ver com quem eu estava namorando. Um terror.


No susto veio a Adriele (a quinta). Mais uma vez a torcida era por um menino. Dessa vez o nome seria Átila ou Artur. Seguindo o costume de nossas iniciais (depois coloco nossos nomes inteiros) que a Áurea teria quebrado se fosse menino. A Ana passou a gravidez inteira da mãe com bico. Lembro muito bem de suas palavras ao voltar da visita na maternidade, já que ela era a única que tinha idade para visitar: "Parece um buldogue!"


Lembro do Pai chegando da maternidade, eufórico ás quatro da manhã e anunciando: "Outra menina!". Já era praxe!


Adolescência conturbada. Brigas. Birras. Irritação. Imaginem passar por esse período com quatro irmãs no mesmo quarto que você.


Mas agora vem o melhor de tudo! Todas adultas! Todas cúmplices! A gente se basta! Precisa de algo? Corre pra uma irmã! Isso não nos falta! Finais de semana todas juntas e rindo e curtindo os filhos, sobrinhos, maridos... Imaginem crescer e descobrir nas irmãs as melhores amigas que qualquer pessoa pode desejar! Somos assim! Pau pra toda obra! Tomamos uma a dor da outra, rimos das mesmas coisas, nos divertimos com as mesmas piadas, sofremos as mesmas tristezas. O que era um tormento hoje se tornou uma Bênção. Não sei o que faria sem elas!


Foto das cinco no Natal de 2009:

Da esquerda para a direita: Ana Roberta, Adriele Rosana, Alba Regina (euzinha!), Áurea Raquel e Agnes Renata. Sim! São nossos nomes de verdade! Não!! Não de brincadeira! Máquecoisa!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ida ao Mercado.

Às vezes uma simples ida ao mercado pra comprar meia dúzia de pertences para o jantar, pode tirar a paciência de qualquer cristão! Já explico:



Começou no açougue do mercado, pedi um kilo, o rapaz colocou 1kg e 200g e ficou me olhando, como a me desafiar a reclamar dos 200 gramas a mais. Claro que não reclamei. Peguei e saí.



Na fila do caixa, escolhi uma com duas pessoas na minha frente, cada uma com umas 6 ou 7 coisas pra passar. Mas não resisto. Sempre, SEMPRE fico de olho na fila do caixa ao lado, achando que fiz um mau negócio. Que era lá que devia estar.



Claro que troquei de caixa! Pra descobrir que a caixa anterior era rápida e experiente e a minha atual estava em treinamento. Toda hora errava. Eu mereço!



Quando finalmente chegou a minha vez, parou um casal atrás de mim e a mulher se achou no direito de ficar CHEIRANDO O MEU CANGOTE enquanto eu passava as minhas coisas. E, como se não fosse o bastante, resolveu ESPIRRAR em cima das minhas coisas! E eu pra variar, não falei nada!



Tô com um ódio! Mas não é nem do povo folgado, não! É de mim! Preciso urgente tomar uma dose de cara-de-pau de Rosana/Guiga e falar o que me der na telha. Nem ligando se vou ou não vou ofender uma dessas pessoas! Saco! Tô me sentindo assim, ó:



Sabe esses cachorrinhos que latem, latem... Mas ninguém tem medo?! Pois é... Eu!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Lendo e Relendo

Estava dando uma olhada na Comunidade do Lucas no orkut (O quêêê?? Você entra aqui, lê sobre ele e ainda não faz parte da comunidade? Como assim? Corre lá pra não apanhar!!), quando vi um post que fiz pra ele no aniversário de 10 anos , vou colar aqui pra vocês verem:


Feliz Aniversário!!


Hoje eu tava te olhando e lembrei da primeira vez que te vi... Não a primeira vai... Eu tava muito grogue naquela hora... A segunda! Quando você chegou no quarto do hospital todo de azul com o topete penteado de lado e um olho que não abria direito porque tava todo irritado...
Foi engraçado olhar pra você e ver um pouco de mim e do seu pai, assim, todo misturado numa pessoa.
Hoje você está fazendo 10 anos! Nossa!!! Eu lembro de cada detalhe daquele primeiro momento que até parece que foi ontem.
Parabéns Filho!! Você é tudo o que a gente esperava e mais um pouco!!
TE AMO!!!!!!!!!!!

FELIZ ANIVERSÁRIO!

Lindo né?! E já estamos perto do aniversário de 14 anos!! E agora eu pergunto: Como vou fazer pra superar esse texto aí de cima?? rsrsrs Me aguardem! #solinda
Nova foto pra... Ah! Vocês já sabem!! Quero dominar o mundo e essas coisas todas:

Implicância de Crianças

Quando me vi grávida aos 18 anos, nasceram junto com essa gravidez, duas tias que não tinham nem idade pra depilar as pernas, imaginem então maturidade para ter responsabilidades e conversas maduras que o peso da palavra "tia" traz consigo.

Luciana (irmã do Edu) na época tinha 10 e Adriele (minha irmã) tinha 9.

Em meio a toda a euforia da chegada do novo neném, elas disputavam por tudo. Qual vai ser mais amada? A Alba e o Edu vão morar aqui! (Frase da Lu) Mas a Alba vai ficar mais aqui! (réplica da Dri). E por aí ia. Confesso! Era um inferno!

O auge das implicâncias e intriguinhas veio na escolha do nome do Lucas. Quando foi anunciado que era um menino e que se chamaria Lucas, Luciana deu a cartada final.

_ Ele terá minhas iniciais!! LUMARMIL! Ganhei!

Não entendeu? Já explico:

Luciana Martiliano Milena.

Lucas Marchesini Milena.

Pronto! Fim da discussão!

As duas birrentas hoje estão com 24 e 23. A Lu é formada em Química, tá terminando o Mestrado e é Supervisora de um Laboratório de uma Universidade. A Dri é formada jornalista e é editora de uma revista e um site de economia. (tá certo assim Dri?!)

Legal pra quem discutia por nome e atenção, né?! Orgulho Define!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Coisas que nos divertem.

Hoje fomos logo cedo levar o Lucas para a psicóloga em São Caetano. Confesso que é uma das minhas terapias preferidas da semana. Edu vai com a gente! Amooo!

Na volta, paramos no farol da Rua Rio de Janeiro e ficamos observando uma senhora manobrar seu carro para entrar numa vaga extremamente fácil. A senhorinha virava a direção pra lá, virava pra cá, dava ré. O tiozinho do estacionamento procurava orientar sem perder a paciência.

Quando a mulher estava quase entrando (digo quase porque não vi o final, vai que ela está lá, sem conseguir entrar na vaga até agora...!), passa um senhorzinho com um monte de papel na mão, vira pro nosso carro e fala:

"Eu tendo o maior trabalho pra renovar a carta, e uma motorista dessas na rua!"

Tem como não rir?! Pessoa mais espontânea! Sem-noção, mas espontânea!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Menininho Antissocial.

Levo o Lucas em terapias desde os 2 anos de idade. No início, quando eu ainda não dirigia (sim... tenho vergonha de admitir isso!) minha mãe que ia comigo.


Enfim criei vergonha na cara e tirei minha carta. Minha companheira de aventuras motorísticas nessa época era a Dri (a mesma do blog pondo ordem na casa). E como nos divertíamos! Tardes pela Av. Goiás e Dom Pedro II inesquecíveis!! Rir era nosso passatempo, na época ela tinha 13, eu já estava com 23, mas me sentia com 10, então tava tudo em casa!!


Mas vamos ao ponto, chega de nostalgia.


Certa vez, estávamos saindo da clínica da psicóloga do Lucas quando encontramos uma mãe, que já era nossa amiga, entrando com o filho que se tratava lá. Nesse dia ela vinha acompanhada da filha mais velha.


Eis que paro pra conversar com a mãe e a filha tenta se aproximar do Lucas. O Lucas se encontrava no auge do "não chegue perto de mim", muito comum em autistas. Aí a garota me lança a pérola:


"Que menininho antissocial!!"


HELLOOOOO!! Ele é autistaaaa!! Antissocial Defineeee!! Ou você pensa que ele está em tratamento porque eu gosto de vir passear por aqui?!


Tá... Não falei nada disso. Só olhei pra menina horrorizada. E a Dri ficou com uma cara de "cêcheroucocôminina?"


Rimos disso até hoje!


Lucas de novo! Tenho um plano, perceberam?! Amor na certa!!

Coisas que só um Lucas faz pra você!

Imagina a cena. Renner. Sábado. Lotadaaaa! Lucas com 2 anos. Pedindo colo. Eu ignorando. Lucas baixa minha tomara-que-caia. Alba pelada no meio da Renner. Simples assim!


Foto do Lucas com oito anos pra vocês se apaixonarem:


Outra que só com o Lucas, mesmo:


Edu e Lucas no área de diversões de um shopping, (não vou falar qual... Vai que a pessoa entra no blog e lembra da história...) Lucas (então com quatro anos) no colo do Edu, só olhando o povo passar.


E passa um careca. Carequinha com a cabeça lustrosa! Lucas não pensa duas vezes. Tasca um tapão. Edu finge que não é com ele e sai de fininho. Coisas que só um Lucas faz pra você!


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Nova cirurgia

Acabamos de voltar da Cirurgiã Pediátrica do Lucas. Nova cirurgia esse ano. Vou falar uma coisa procês, viu?! Já deu.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Bem-vindo!

Tenho um sério problema com erros de português em textos, propagandas e até mesmo em conversas informais... Sou chata, sim! Talvez isso se deva ao fato de ser filha de uma professora de português ou ao fato de ser irmã da Ana... (não necessariamente nessa ordem.)

A saga do bem-vindo teve início no quadrinho de porta de maternidade que a Guiga fez com a chegada do Rodrigo. Após um embate na fotótica - em que a Guiga batia o pé que o certo era com o hífen - nunca mais me esqueci dessa regrinha, e a partir daí a falta do maldito hífen sempre me incomodou. Esse aqui ó:














Lindo, né?!

Pois bem. Hoje minha irritação se deve aos tapetes de porta de apartamento/casa/bangalô/sejaláoqueovalha. Saiu o Welcome e veio o BEM VINDO (sic) (dói demais escrever sem hífen... Faço isso por vocês... Tamanho é meu amor!), assim, sem hífen mesmo. Por que, eu pergunto: POR QUÊ?! Qual a dificuldade de consultar um professor de português/Ana que as fábricas desse famigerado tapetinho têm? Pelamordedeus!! Consertem isso!

Desprezo Define!


Segue uma fotinho dos tapetinhos, que, por um acaso é o mesmo modelo do tapete de uma das minhas vizinhas:


Feio, né?!