tag:blogger.com,1999:blog-76141288955473663332024-03-14T09:21:46.596-03:001, 2, 3... Testando!!Pra todas as mães que ficam loucas da vida quando dizem que são donas de casa e mãe e a resposta vem ligeira: "Ah, então você não faz nada!" - Quer trocar de vida?!Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.comBlogger41125tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-6313771036294796762011-05-27T20:04:00.001-03:002011-05-27T20:04:04.588-03:00Caio? Que Caio?<p>Daí eu fui levar o Lucas na Piscina, como faço toda terça e quinta-feira.</p> <p>Na hora do banho, estou eu com o Lucas no vestiário, e chega uma mãe, com seu filho. E começa a ladainha:</p> <blockquote> <p>“Caio, oi Caio" <br /></p> </blockquote> <p>Eu de costas…</p> <p>E ela:</p> <blockquote> <p>"Caio, tudo bem com você?" <br />"Ué, o Caio não fala comigo!!!"</p> <p> </p> </blockquote> <p>E eu:</p> <blockquote> <p> <br />*"Você tá falando com meu filho?" <br /></p> </blockquote> <p>Ela: <br /></p> <blockquote> <p>“ÉEeee, o Caio" <br /></p> </blockquote> <p>Eu, já com MUITA PACIÊNCIA:</p> <blockquote> <p> <br />”Não, o nome dele é Lucas" <br /></p> </blockquote> <p>E ELA:</p> <blockquote> <p> <br />"TEM CERTEZA????"</p> </blockquote> <p>Eu, MEIO SURTADA:</p> <blockquote> <p>ACHO QUE TENHO, já que escolhi o nome dele quando ESTAVA GRÁVIDA de 4 meses!!</p> </blockquote> <p>Olha, viu… </p> Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-26871700155636330812011-05-08T18:31:00.001-03:002011-05-08T18:31:44.383-03:00Dia das Mães<p>Recebi hoje, do meu amigo Luiz Ehlers, um texto que me emocionou MUITO!</p> <p>O Luiz tem uma sensibilidade muito grande em relação à nossa luta constante com o autismo. Sempre está pronto para nos apoiar.</p> <p>Hoje o chamei no msn, já reclamando da falta de uma mensagem me felicitando pelo dia das mães. Essa foi a resposta dele:</p> <blockquote> <p><b>As palavras que não saem</b></p> <p>Por Luiz Ehlers</p> <p>Dizem que não existe força maior do que a que une uma mãe ao seu filho...</p> <p>Não importa quantos problemas temos, a nossa mãe sempre nos protege... </p> <p>Acho que ser mãe é isso, é meio que uma entrega de alma a outra pessoa...</p> <p>Ser mãe é colocar a sua vida atrás da de outro ser e lutar por ele, sem esperar absolutamente nada em troca...</p> <p>Ser mãe é talvez o maior de todos os amores...</p> <p>A mãe é uma guerreira natural, possivelmente a maior de todas, eu mesmo não tenho dúvidas disso...</p> <p>Elas são seres capazes de mobilizar o mundo a favor do filho, para que ele não sofra, para que os outros não possam nos machucar...</p> <p>A mãe de uma criança autista talvez seja uma guerreira maior do que as outras, pois o seu poder de amor tem que atravessar um muro mais espesso, mais tortuoso que as outras...</p> <p>Travessia essa que muitas vezes nem mesmo o pai consegue, mas ela sabe que precisa conseguir e jamais se sente vencida ou incapaz de enfrentar esse desafio...</p> <p>Se ser mãe é realmente guerrear, a mãe de um autista é uma das maiores guerreiras e a prova de que o amor não pode ser barrado por muros, preconceitos, ideais ou religiões. </p> <p>Mesmo sem falar, estas são as palavras que o meu olhar significa. Espero que ela perceba isso, claro que percebe, afinal ela é a maior de todas as guerreiras e o amor não precisa palavras, precisa existir...</p> </blockquote> <p>Preciso falar que estou chorando? S2</p> Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-37186867289665183722011-04-19T15:06:00.001-03:002011-04-19T15:12:51.476-03:00Resenhando, por Irene<p align="justify">Minha mãe acabou de me mandar por e-mail dois textos. Um que ditei aos cinco anos, outro que meus sobrinhos escreveram. Não resisti e resolvi postar aqui para vocês. Sim, sempre tive uma tendência ao drama, e percebam que nunca gostei de fadas; para constatar isso basta ler o final fatídico de minha história.</p> <p align="justify">Mariana e Guilherme foram mais positivos em sua história.</p> <p align="justify">Mammys com toda sua doçura faz uma introdução deliciosa. Bora lá?</p> <blockquote> <p align="justify"> </p> <p align="justify">Eu tenho guardado há vinte e oito anos um texto que me foi ditado pela minha filha Alba <br />num daqueles momentos em que todas nos sentávamos na sala; uma vendo televisão, outras <br />brincando ou conversando e, às vezes, alguma sobrava para mim. <br />Não consigo me lembrar exatamente quando foi que o fato aconteceu: se foi numa daquelas <br />tardes preguiçosas de domingo ou em qualquer noite da semana, após o jantar. Só sei que <br />fui anotando num bloquinho a história que ela me ditava e a guardo até hoje. <br />Lembro-me também que mostrei o texto alguns dias depois para a diretora da escola onde <br />eu era assistente e ela, após elogiar a sua criatividade, saiu-se com o seguinte comentário: <br />_”É uma pena que, quando ela estiver na escola, na fase de alfabetização, as pressões do <br />dia-a-dia, a dificuldade de colocar no papel o que lhe vai na cabecinha vão, com certeza, <br />fazer diminuir essa capacidade de imaginação e de criatividade”. <br />Isso é só um preâmbulo. Vamos ao texto: </p> </blockquote> <p align="justify"><strong>O MUNDO ENCANTADO</strong> </p> <p align="justify">Era uma vez uma terra. Ela tinha um monte de coisas bonitas: fadas, flores falantes, terra <br />falante, coisas que alegram. <br />Um dia, uma flor foi para a casa da amiga dela. Chegou na casa da amiga dela e viu uma <br />surpresa muito grande. Adivinhe o que era? Um aniversário. <br />A florzinha ficou muito alegre por ver aquela surpresa grande. Ela recebeu muitas flores. <br />Por então(sic), a fadinha estava brincando de escorregador no arco-íris, caindo no pote de <br />ouro. As moedas do pote de ouro eram muito valiosas. <br />O chão também estava muito alegre porque as árvores, as flores, os matos ficavam em cima <br />dele. <br />Daí a festa acabou. O chão ficou triste porque tinha tudo acabado. A fadinha ficou triste <br />porque tudo tinha acabado. A florzinha ficou muito triste também. O mundo da cidade <br />deles já estava destruído e a fadinha estava desaparecendo. A florzinha estava murchando e <br />os matos estavam ficando amarelos. <br />Quando a cidade se destruiu, eles todos morreram. E a cidade ficou feia e nunca mais <br />ninguém apareceu por lá porque a cidade estava muito feia. Agora, desculpem, meus <br />amiguinhos, porque a história já acabou. </p> <blockquote> <p align="justify">O tempo passou e felizmente a profecia daquela diretora não se concretizou. A autora do <br />texto continua a escrever com a mesma desenvoltura que teve quando ainda não conseguia <br />passar para o papel o que lhe ia na cabecinha. </p> </blockquote> <blockquote> <p align="justify">Hoje, estou aposentada e, muitas vezes, fico tomando conta dos netos. Numa tarde dessas <br />estavam, em casa, Guilherme, de sete anos e Mariana, de seis. Depois de muito brincarem e <br />após o café da tarde, resolveram brincar de contar história. O interessante é que resolveram <br />inventar a história em conjunto. Cada um fazia uma parte e a vó foi intimada a escrever a <br />história para eles. (Os dois já estão alfabetizados, mas a lentidão na escrita os atrapalha). <br />A parte narrativa foi a Mariana quem fez, bem como os diálogos em que entra a princesa <br />Gabriela. O Guilherme deu voz para a bruxa Antônia, para seu servo e para o príncipe <br />Tigor. Eu dava alguns palpites, mas a maioria não foi aceita. Aí vai a história: </p> </blockquote> <p align="justify">Um dia o príncipe Tigor e a princesa Gabriela foram para a floresta sombria, para se </p> <p align="justify">encontrarem com os seus unicórnios e irem voar com eles pelo céu. O unicórnio de <br />Gabriela tinha cabelo cor-de-rosa, o do príncipe Tigor, azul. Estavam voando, quando <br />foram vistos pela terrível bruxa Antônia e seu fiel servo Cabeça de Bola de Cristal(nome <br />dado pelo Guilherme). <br />Antônia: - Há! Há! Há! Meu servo Cabeça de Bola de Cristal!!! <br />CBC: - Que foi, minha rainha? <br />Antônia: - O que você está vendo? <br />CBC: - Eu vejo um unicórnio de cabelo rosa com a princesa também de cabelo rosa e o <br />unicórnio e o príncipe, os dois de cabelo azul. <br />Antônia: - Eu vou mandar os dois para a maldição do caldeirão mágico! <br />CBC: - Eu vou fazer uma mágica para acabar com eles no céu. Vou derrubar os unicórnios <br />e tingir os cabelos deles de marrom e branco. <br />Os dois foram derrubados na floresta. <br />Princesa Gabriela: - Ai! Tem uns bichos aqui! <br />Príncipe Tigor: - Eu vou matá-los! <br />Princesa Gabriela: - Você tem certeza de vai fazer isso? Eles são muito selvagens. Ai! Eu <br />vou desmaiar! Vamos, então, rápido! Eu acho que esses bichos vão matar a gente... <br />(Ela desmaiou por muito tempo). <br />Príncipe Tigor: - Eu vou controlar esses bichos, matando-os. Eu não tenho medo de nada! <br />Eu vou levá-la para o castelo nos unicórnios. Tenho que ser rápido: salvar a princesa, lutar <br />com os bichos e voltar para o castelo para ver como a princesa está. <br />(E assim ele fez.) <br />A bruxa foi atacá-los, mas o príncipe atacou-a com a espada e a matou. A princesa acordou, <br />eles se casaram e foram felizes para sempre. </p> <p align="justify"> </p> <blockquote> <p align="justify">Lendo os dois textos, a gente vê que neles já estão presentes os três momentos do texto <br />narrativo: equilíbrio inicial, ruptura do equilíbrio e, finalmente, volta ao equilíbrio inicial <br />ou encontro de um novo ponto de equilíbrio. Isso quer dizer que as crianças já têm, <br />intrinsecamente, a estrutura do romance, conto ou qualquer que seja o texto narrativo. <br />Importante agora é a gente torcer para que, a exemplo da Alba, nada impeça essa chama de <br />manter-se acesa. <br /><strong>(IRENE)</strong></p></blockquote> Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-68404151083513090102011-04-02T13:00:00.000-03:002011-04-02T13:03:20.538-03:00Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo<p align="center"><strong><font color="#0080ff" size="5" face="Brush Script MT">Boa tarde, genteeee!! \o/</font></strong></p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_hNNP6k-inAI/TZdIwXmdGXI/AAAAAAAAAww/frIQGPTCEOg/s1600-h/image%5B4%5D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="image" border="0" alt="image" align="left" src="http://lh5.ggpht.com/_hNNP6k-inAI/TZdIxBlJieI/AAAAAAAAAw0/h15HA0I8Z70/image_thumb%5B2%5D.png?imgmax=800" width="260" height="199" /></a> </p> <p align="justify">Hoje é comemorado em todo o mundo o “<em><font color="#0080ff">Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo</font></em>”, data que foi criada em 2008 pelas Nações Unidas (ONU) para alertar e conscientizar a população sobre o assunto.</p> <p align="justify"><em><strong><font color="#0080ff">Por que saber mais sobre o autismo?</font></strong></em></p> <p align="justify">A ordem do dia é CONSCIENTIZAÇÃO! Muitas pessoas não sabem o que significa o autismo e como se comporta um individuo autista.</p> <p align="justify">O autismo é um transtorno global do desenvolvimento. O individuo autista tem dificuldade na comunicação e não compreende a linguagem figurada. Como mãe de um, enxergo a doença como uma forma diferente de viver a vida. A ideia desse dia é que haja uma proliferação do tema para que os preconceitos sejam quebrados. <strong><em><font color="#0080ff">Dica:</font></em></strong> nunca use o termo “autista” ou “autismo” de forma pejorativa, para “ofender” um colega antissocial; isso só dificulta nosso trabalho em desmitificar o tema.</p> <p align="justify"><strong><em><font color="#0080ff">De que forma posso ajudar com essa conscientização?</font></em></strong></p> <p align="justify">Hoje, vista-se de azul. Em vários locais do mundo, monumentos serão iluminados com a luz azul, que é a cor que simboliza esse dia. Em alguns locais também estão sendo entregues fitas azuis, use-as e se alguém lhe perguntar por que, responda e conscientize a pessoa sobre o assunto. O ordem do dia é propagação de informação sobre o tema!</p> <p align="justify"><strong><em><font color="#0080ff">Hoje, o Brasil possui 2 milhões de autistas, vamos nos juntar e dar voz a eles!</font></em></strong></p> <p align="justify">Eu sou a Alba, mãe do Lucas, um autista 15 anos lindo e cheio de vontades e personalidade! Se quiser conhecer mais sobre o tema, já fiz algumas resenhas de livros que abordam o assunto, basta clicar <a href="http://www.psychobooks.com.br/search?q=autismo&x=15&y=23">AQUI</a>.</p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/_hNNP6k-inAI/TZdIxveZPGI/AAAAAAAAAw4/wb3a8Mr5wEw/s1600-h/autismo%5B5%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="autismo" border="0" alt="autismo" src="http://lh5.ggpht.com/_hNNP6k-inAI/TZdIx2cyfxI/AAAAAAAAAw8/mB6iJEoGeqo/autismo_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="312" height="239" /></a> </p> <p align="justify">Para mais informações me siga no twitter ou faça questões no formspring. Estou aberta para qualquer tipo de dúvida! Qualquer dúvida mesmo. A notícia do autismo quando chega é difícil de aceitar, mas com o tempo você percebe que é apenas diferente do que estamos acostumados. E o diferente não é ruim, devastador, ou motivo de depressão... O diferente só é isso: <strong><em><font color="#0080ff">diferente</font></em></strong>.</p> <p><a title="http://twitter.com/#!/AlbaMilena" href="http://twitter.com/#!/AlbaMilena">http://twitter.com/#!/AlbaMilena</a></p> <p><a title="http://www.formspring.me/AlbaMilena" href="http://www.formspring.me/AlbaMilena">http://www.formspring.me/AlbaMilena</a></p> <p></p> <p><strong><font color="#0080ff">Playlist:</font></strong></p> <p><strong><font color="#0080ff">Israel Kamakawiwo’ole – Somewhere over the Rainbow</font></strong></p> Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-81607228424666506682010-07-29T00:00:00.001-03:002010-08-24T09:39:06.065-03:00Adiantando<p>Já perceberam como toda pessoa um pouco mais velha tem a mania de adiantar as coisas? Acorda as quatro da manhã pra adiantar a limpeza da casa, começar a fazer o almoço às oito, almoçar às dez… </p> <p>Eu não entendo essa necessidade que o povo da terceira idade tem de adiantar as coisas desse jeito… Sério! Vocês já repararam?</p> <p>Minha mãe ainda é estreante na modalidade, mas já adianta tudo. Há um tempo atrás cheguei na casa dela e ela estava adiantando a sopa que iria servir na janta. Isso às quatro da tarde… QUATRO DA TARDE! Sopa demora o quê pra ficar pronta? Meia-hora? Adiantar O QUÊ às quatro da tarde?</p> <p>A frase <em>“Preciso acordar cedo pra me adiantar”</em> é usada como um mantra por senhorzinhos e senhorinhas. Meu sogro se aproxima dos sessenta anos, mas em espiríto, já está na terceira idade há anos! É o cara mais adiantado que eu já vi <strike>(fora o Wagnão).</strike></p> <p>De onde vem esse necessidade de se adiantar? E as roupas e toalhas e panos de prato guardados para “mais tarde”. Mais tarde quando?</p> <p>Minha Avó Paterna, dona Ângela, era a pessoa mais adiantada que eu já conheci. Acordava as quatro da manhã e já ia adiantar o quintal a roupa o almoço… No nosso aniversário era sempre a primeira a ligar… As sete da manhã!</p> <p>Tocava o telefone e a aniversariante já sabia o que ia encontrar do outro lado da linha: A vó Ângela cantando parabéns e provavelmente já preparando o almoço… </p> <p>Sério… Ela era tão adiantada, mas tão adiantada, que na segunda já tinha preparado o almoço de sexta! De verdade!</p> <p>E fica a pergunta: Quando se dá essa transformação? </p> <p>Acho que a minha ainda demora… Por que eu ando tão atrasada, mas tão atrasada, que pra vocês terem uma ideia, hoje, quarta-feira, servi o almoço de segunda… =/ Sério!</p> Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-29916759235370749242010-06-07T00:16:00.000-03:002010-06-07T00:16:57.774-03:00Encontros ao acaso = me dei mal.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNG3gknHQqtq0Lf0vxTzZgOLek2bB6TYxwYMVueFZK1_r4-yTsU3XQGKse_7Gad1m0qx0Uimo9zigGBlm0BKFm5mASKo1KGRvN3lJR7ZLvdDkrkJ5oFOZVMhJBp5I0Ww6hOJLoPVLyoj3j/s1600/duquesa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNG3gknHQqtq0Lf0vxTzZgOLek2bB6TYxwYMVueFZK1_r4-yTsU3XQGKse_7Gad1m0qx0Uimo9zigGBlm0BKFm5mASKo1KGRvN3lJR7ZLvdDkrkJ5oFOZVMhJBp5I0Ww6hOJLoPVLyoj3j/s320/duquesa.jpg" /></a></div>Não sei se é só comigo, mas todas as vezes que encontro alguém por acaso, não estou na minha "melhor forma", por assim dizer... <br />
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Encontros com ex-colegas de trabalho, de escola; ex-chefes, inimigos mortais. Sempre. SEMPRE estou mal-arrumada, cabelo feio, unha por fazer.<br />
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E pior. A minha falta de arrumação é diretamente proporcional a "boa" arrumação da pessoa que encontro. Ou seja, hoje que estava sem maquiagem, cabelo por lavar e esmalte descascando, encontrei na farmácia uns amigos do Edu que estavam: cheirosos, bem-arrumados e de cabelos lavados.<br />
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É a famosa Lady Murphy... Essa nobre inglesa inescrupulosa, que vive a pegar no meu pé e se diverte em criar as situações mais esdrúxulas pra me fazer passar vergonha.<br />
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Se eu vou pegar meu carro na revisão, de tênis, sobrancelha por fazer e suada, é claro que minha nobre amiga Murphy, vai fazer com que lá esteja aquela menina que eu odiava tanto do curso técnico, toda maquiada, sobrancelha feita e salto alto. E é claro que por mais calor que esteja a dita cuja vai estar com a aparência de quem acabou de sair do banho...<br />
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E se desço no elevador rapidinho, usando a calça mais confortável de moletom? Aquela mesma, que não valoriza em nada a silhueta e celulites. Lady Murphy mais uma vez estará lá, pronta pra me fazer encontrar uma dezena de vizinhos, todos extremamente interessados em bater-papo. <br />
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E quando estou maquiada, unha feita, cabelo escovado e com um belo salto, ninguém, NINGUÉM dá o ar da graça. Inversamente proporcional pros outros... Quando é o inverso do inversamente proporcional (se perdeu?) nunca acontece...Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-64065925366044077012010-05-30T23:23:00.000-03:002010-05-30T23:23:00.446-03:00Chega a Copa e nada do fim da Quaresma =sPor que quando as coisas estão perto do fim, parece que pioram exponencialmente?<br />
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Como quando se espera um dia inteiro pra um encontro, e a última hora é a que traz mais agonia... Ou quando se planeja uma viagem os meses passam, mas a última noite, a noite que precede a viagem é agonia pura...<br />
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A noite antes de uma cirurgia plástica muito desejada... O final da gravidez e a espera por finalmente conhecer a carinha do "safado (a)" que teimava em enfiar os pés por baixo da sua costela...<br />
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E aqui em casa são os 10 dias que precedem o exame de sangue do Lucas... 30 dias passaram razoavelmente, mas esses últimos 5 não foram fáceis, e faltam mais 5!!!<br />
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Agonia pura, permeada por noites mal-dormidas, vidro de janela quebrado, beliscões, mordidas, falta de atenção, gritaria... Paciência zero. <br />
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Triste ver a falta que a medicação está fazendo, e mais triste ter a consciência de que não poderemos voltar a usá-la...<br />
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<strong>E seguimos entoando o mantra:</strong> Paciência, não é culpa dele! Paciência, não é culpa dele! Paciência, não é culpa dele! Paciência, não é culpa dele! Paciência, não é culpa dele! Paciência, não é culpa dele! Paciência, não é culpa dele!....................................................Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-39298585635236323952010-05-26T01:16:00.000-03:002010-05-26T01:16:20.837-03:00Competição ainda que sem aviso.Sim. Confesso. Sou competitiva. Compito (palavra feia) por tudo! Mas tudo mesmo!<br />
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O filho mais lindo, o marido mais amoroso, ser a mais legal, ser a mais amada, ser a mais forte, ser a mais tudo. Tá em mim. Sim, me envergonho disso, mas é incontrolável.<br />
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Compito até com os sobrinhos... Sou uma Competidora Anônima. Tem 12 passos para a cura? Eu preciso me tratar.<br />
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Já me remoi jogando "Jogo da Memória" com a Mariana (na época com 3 anos) porque ela chorava quando eu acertava as figuras. Doía ver o monte dela aumentando e o meu ficando pra trás. Por que eu tinha que deixar ela ganhar? Só por ser criança e chorar? Oras, se é esse o motivo, não me faço de rogada, sei fazer birra como ninguém, na verdade, sou a melhor birrenta de todas... Viu? INCONTROLÁVEL.<br />
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Apostar corrida com o Guilherme era um sofrimento. Quando era dada a largada não resistia ao impulso de ganhar. Corria como se minha vida dependesse daquilo - e naquele momento dependia.<br />
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Aposto corrida com carros na saída do farol. Aposto com o Edu quem etiqueta mais cadernos do Lucas no começo do ano. Aposto com os frequentadores da Academia (tá... quando fazia) quem levanta mais peso ou quem faz mais rápido.<br />
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Doença... Tô falando.Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-31828412580687876442010-05-26T01:12:00.001-03:002010-05-26T01:13:51.293-03:0040 dias ou Quarentena ou Quaresma... Ah! Chame como quiser.E veio a proposta:<br />
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<blockquote><em>"Vamos parar com a medicação pra ver se é ela que está dando todo o problema. Peço quarenta dias. De preferência sem tomar nada. Só o anticonvulsivo."</em></blockquote><br />
Nossa resposta:<br />
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<blockquote><em>"O que são quarenta dias? Bora! Remédio pra controlar ansiedade e sono? Ná... Somos fortes, guentamos o tranco! \o/"</em></blockquote><br />
A voz da razão fala na madrugada:<br />
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<blockquote><em>"Tolos, idiotas, imbecis... Agora guenta. Não dorme? Agora GUENTA!"</em></blockquote><br />
Sem mais.Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-6282448618951136032010-05-06T09:53:00.002-03:002010-05-06T09:57:27.260-03:00Muito obrigada!!Oi, gente!! Eu pedi licença pra usar esse espaço pra poder agradecer publicamente pelas minhas irmãs.. por elas existirem, me amarem e me oferecerem seu apoio, sempre! Por que isso agora??<br /><br />Eu explico.. Há 4 anos eu e meu marido fomos enganados ao comprar uma casa, perdemos o dinheiro pago, a posse da casa nos foi retirada e o stress que isso gerou é impossível de descrever.. Para tentar recuperar a perda iniciamos um processo judicial e ontem foi o ponto culminante: a audiência! Soubemos dessa audiência há quase 2 meses e desde então ficamos meio enlouquecidos.. Falar sobre essa perda e o processo sempre foi muito difícil pra mim, por isso eu evitava o assunto de todas as maneiras possíveis, evitando discuti-lo até com minhas irmãs.. Mas enfim a audiência chegou e com ela, além do meu stress, vieram minhas irmãs e sua rede de sustentação.. Quem tem família (daquelas de verdade, como a minha) ou amigos especiais sabe do que estou falando.. <br /><br />Todas elas se fizeram presentes de alguma maneira: a Agnes e o Érico foram ao Fórum testemunhar e pra isso perderam uma tarde de trabalho. Ela está grávida, mas se dispôs a passar a tarde toda lá com a gente pra contar o que viu e nos ajudar (e não me digam que ela fez só porque é minha irmã, porque tem muita irmã por aí que não ia querer nem saber!) e no final sairam frustados porque o juiz dispensou o depoimento deles. A Alba, além de outras coisas, foi buscar o Rodrigo na escola pra que a Gui e o Érico pudessem ficar até o fim da audiência. A Aurea e a Dri, que estavam trabalhando, me ligaram e mandaram mensagens de apoio .. mesmo eu tendo falado sobre a audiência pra elas praticamente no último minuto.. <br /><br />Além do apoio, essas irmãs maravilhosas me deram cunhados-irmãos.. que as ajudam a formar a rede de sustentação .. O Renato que foi buscar o Gui na escola, o Érico que foi ao Fórum com a gente, e o Du que mandou uma mensagem tão linda que quando eu li chorei um montão .. espero que ele saiba o alento que ela foi pra mim.. <br /><br />Muitas outras pessoas também participaram dessa rede: minha mãe e meu pai, meus sogros, minha cunhada e o marido, além dos amigos.. Eu não tenho como expressar o quanto agradeço a vocês por estarem lá conosco! <br /><br />Mas meu agradecimento especial é pra elas.. que nem sempre eu quis que existissem (quem nunca quis ser filho único??) .. Irmãs, sei que não sou muito boa para demonstrar o que sinto.. que sou meio travada, mas quero reafirmar que amo vcs demais e que estaria perdida se vcs não existissem! Obrigada!!Anahttp://www.blogger.com/profile/00896169080325695328noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-51183891951907927602010-04-29T23:38:00.001-03:002010-04-29T23:44:23.679-03:00Pessoas que Compartilham demais!Estava eu em reunião <span style="color: #cccccc;">(cof) </span>do meu outro blog (o <a href="http://psychobooks.blogspot.com/">Psychobooks</a>, entrem lá, tá cheio de promos!), com a Pâm e a Tata. Pam, soltou uma das suas pérolas. Vou dividir aqui com vocês:<br />
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<em><strong>Pam diz:</strong> cara, Hoje no trabalho, quase todo mundo que eu parava pra conversar reclamava de prisão de ventre.</em><br />
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Depois das risadas costumeiras fiquei pensando no assunto. Por que tem gente que tem essa imensa necessidade de compartilhar os mínimos detalhes de suas vidas com qualquer pessoa? E quando eu digo qualquer pessoa, quero dizer qualquer pessoa MESMO. Não importa se é um desconhecido na fila do banco, no ponto de ônibus ou sala de espera de um médico. O negócio é compartilhar, se abrir. Contar tudo.<br />
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Tenho marcado em minha memória, dois episódios pra lá de constrangedores. O primeiro aconteceu na porta de uma escola que o Lucas frequentava. Uma mãe de aluno que nunca tinha dado bola pra mim, nem sequer trocado uma única palavra, vira e solta:<br />
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<em>"Tô cansada de trocar sexo por trufa!"</em><br />
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O marido da dita-cuja não "comparecia" há meses. E não, ele não era movido a trufas. Ele não esperava uma trufa em troca de favores, digamos assim, hum... Deixa pra lá... Ela que pra descarregar a líbido se jogava no chocolate. Eca.<br />
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A outra aconteceu na sala de espera do meu urologista. Em 2005 tive uma crise renal brava. O médico descobriu que tenho um rim defeituoso, por isso sinto dor de vez em quando... Mas chega! Olha eu! Já tô compartilhando demais!!<br />
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Uma mulher aparentando uns 30 anos sentou-se ao meu lado. Nessas ocasiões, sempre levo um livro comigo, exatamente pra espantar esses tipos de confidências desnecessárias. Com aquela não teve jeito. Ela começou a falar sem ao menos ligar para minha leitura. O negócio foi fechar o livro, e pagar a penitência.<br />
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A partir daí o que se seguiu foi digno de um filme de terror. Tenho um problema sério. Tudo o que me falam eu imagino. A imagem aparece na minha mente e lá se vai o almoço e o jantar... Na história da mulher trufada, até hoje, a imagino toda suja de chocolate, comendo uma trufa atrás da outra. Mas com a mulher da sala de espera a cena descrita (e imaginada) foi pior:<br />
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<em>"Tô com infecção urinária. Mininaaaa! Uma dor!! Nem queira saber! Dormi a noite inteira, inteirinha mesmo, segurando a dita-cuja. Com a mão assim, em concha, apertando bem pra amenizar a dor..."</em><br />
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Até hoje a imagem daquela senhora distinta me vem a mente. Sério. Se eu a encontrar na rua, sou capaz de reconhecê-la de tão vívida que é a lembrança. Mas se ela estiver com o passo meio apertado, é melhor correr. Ou serão mais anos de trauma...Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-1992677480477579122010-04-21T18:29:00.003-03:002010-04-21T18:34:35.318-03:00Maria e sua Companhia.Vamos chamar essa pessoa de Maria. Maria é um personagem real. Ela existiu e fedeu em minha vida por seis meses. Sim você leu bem. Ela fedeu! <br />
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Maria estudava comigo. Não éramos muito chegadas, mas conversávamos de vez em quando. Nunca tive coragem de falar a verdade na cara dela. Ela já chegava à aula fedida, cheirando suor, mesmo quando estava com o cabelo molhado, o que provava que tinha acabado de sair do banho. <br />
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Mas não era qualquer cheiro não, meu povo. Era <strong>O CHEIRO</strong>. Cebola com um cheiro de passado inexplicável. Praticamente uma entidade que assombrava Maria. Aonde Maria ia a Entidade a acompanhava, fazendo com que todos ao seu redor torcessem o nariz e ficassem respirando pela boca. Um terror.<br />
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Nessa época era moda comparecer às domingueiras toda semana. Eu sabia todos os passinhos, já tinha meus paqueras regulares. Ansiava pelos domingos. <br />
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Foi quando o <em>The Cure</em> lançou a música <em>"Friday I'm in love".</em> Virou febre! Considerava aquela <strong>A</strong> minha música (apesar de não entender o que a letra dizia). Tinha que aprender a letra e arrasar na próxima domingueira. Cantar a letra aos berros, impressionar os paqueras e os amigos com o meu inglês afiado. <br />
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Passamos - eu e minha amiga Luciana - a semana inteira decorando a letra. Domingo chegou, e lá fomos nós, toda lampeiras prontas para a hora do show. Ia ser um arraso!<br />
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Dançamos todas as músicas, acertamos todos os passos. Ah! Naquele domingo não tinha pra ninguém! Estávamos impossíveis! Maria estava lá também, e como sempre, a Entidade a acompanhava. Aquele dia a Entidade estava inspirada. Dava pra sentir o fedor há metros de distância. Pobre Maria...<br />
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E começou a música. Minha música. <strong>A MÚSICA</strong>. E eu estava pronta pra arrasar. Inglês afiadíssimo. Abracei minha amiga Luciana e começamos a cantá-la a plenos pulmões, curtindo o momento. Aquilo chamou a atenção de Maria. <br />
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Veja bem, aquela era <strong>A</strong> música de todo mundo na época. Nada mais natural que fosse também <strong>A</strong> música de Maria. E Maria também sabia a letra. Se juntou a nós, ela e sua Entidade. Ela abraçada a mim, sua Entidade apoiada em meu ombro. Terminou a música. Maria se foi, levou a Entidade... Mas deixou um filhote da dita-cuja empoleirado em meu ombro. Agora eu tinha minha própria Entidade. Tinha que exorcizá-la. Mas como?! Solução da minha amiga: Um copo de guaraná jogado estrategicamente por sobre a minha roupa. Antes melada do que fedida. E adeus Entidade.<br />
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Maria não teve a mesma sorte. Anos depois um amigo em comum a encontrou na feira. Tinha se juntado a um convento e virado freira. A Entidade ainda a acompanhava. Olha... Só por Deus mesmo!Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-7422974413763459702010-04-08T18:30:00.000-03:002010-04-08T18:30:31.322-03:00Dona Irene Sargentão.Ninguém pode prever a reação durante um assalto. Sempre tive certeza que a minha reação seria <em>"trocar uma ideia"</em> com o assaltante, e convencê-lo que me roubar não era o melhor negócio do mundo. Pois bem. Na única vez em que fui assaltada, ao perceber a arma apontada para minha cabeça, minha reação foi parar de ouvir o que o ladrão dizia... Pra mim todas as palavras soavam como <em>Blábláblá</em>... Minha amiga que me acompanhava no dia que apertou a tecla SAP do ladrão e traduziu o seu desejo: <strong>A bolsa!</strong> <br />
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Ao entregar a bolsa, outra surpresa. Quando o dito cujo apertou o cano contra a minha fonte, minha reação foi vexaminosa... Quase fiz xixi na calça. E minha amiga, já experiente na matéria, era quem argumentava com o assaltante: "Ah! Deixa os documentos pelo menos!" E eu muda. <br />
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Edu foi diferente. Ao perceber o assalto, ainda na adolescência, correu esconder o relógio. O assaltante poderia ter sido enganado se o amigo que o acompanhava não tivesse dado com a língua nos dentes: <em>"Eita Edu... Nem adianta esconder... Ele já viu seu relógio!"</em> Não tinha visto. Mas levou! A pergunta que fica é: Afinal, de quem era o amigo? <span style="color: #999999;">(risos)</span><br />
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Mas a melhor foi da minha mãe. Antes me deixe discorrer um pouco sobre sua personalidade: <br />
Se formou professora de português. Depois diretora de escola até a aposentadoria. Era dessas diretoras que até o mais encapetado da escola tinha medo. Uma olhada e ela já colocava a molecada no lugar. Era conhecida como Sargentão.<br />
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Após a aposentadoria, resolveu se mudar e tentar a vida no interior. Vendeu a casa. Arrumou tudo.<br />
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A Áurea e a Dri tinham um tanque com quatro tartarugas. Elas eram pequenininhas e lindas quando foram compradas. O tempo passou e elas se tornaram quatro monstros que precisavam de um aquário tamanho família pra comportá-las. E fediam! Fediam muito! O tanque tinha que ser lavado todo dia. Sobrava pra Dona Irene. Todo dia às 7 horas da manhã lá estava Dona Irene, cuidando das suas tartarugas na calçada.<br />
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E foi na calçada, no seu último dia na Urupema 36 que os meliantes a abordaram. Arma em punho: <em>"Vamu entra tia!"</em><br />
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Mas eles não sabiam que estavam falando com Dona Irene Sargentão. <em>Que entrar, que nada!! Minhas filhas estão dormindo lá dentro!</em><br />
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Ela apontou a mangueira pra eles e começou a gritar. Eles corrreram. <strong>Claro!</strong> Quer coisa mais aterrorizante do que uma Sra. desvairada, armada com uma mangueira e gritando?! Armada <strong>E</strong> perigosa! Tome-lhe jato de água gelada na cara pra ver o que é bom! Dona Irene Sargentão. É assim que se faz!Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-37497285728447443942010-04-05T20:30:00.006-03:002010-04-05T20:44:50.831-03:00Educação Muito Mais que Especial<strong><span style="color:#000099;">Segue aqui, na íntegra o texto que foi pro Jornal Impresso no dia 1 de abril e pro site no dia 5 de abril de 2010.</span></strong><br /><div><strong><span style="color:#000099;"></span></strong> </div><div><strong><span style="color:#000099;">A Camila conseguiu qua a matéria fosse colocada da forma como já tínhamos visto antes <a href="http://albatestes.blogspot.com/2010/03/educacao-mais-que-especial.html">por aqui</a>! Adorei!</span></strong><br /></div><div><strong><span style="color:#000099;"></span></strong></div><div><strong><span style="color:#000099;">Graças a corrente que fizemos no twitter e por e-mail, a matéria alcançou no dia 5 de abril o patamar da "mais visitada" no setor de "Cidades".</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#000099;"></span></strong></div><div><strong><span style="color:#000099;">Muito obrigada a todos que ajudaram, obrigada à Camila por ter escrito a matéria de forma tão linda, a Adriele por ter me apresentado a Camila e obrigada a Tata, que formatou toda a matéria para mandar por e-mail!! =)</span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ff0000;"></span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ff0000;"></span></strong></div><br /><div><strong><span style="color:#ff0000;">EDUCAÇÃO MUITO MAIS QUE ESPECIAL</span></strong><br /></div><div>Por: Camila Galvez (camila@abcdmaior.com.br)<br /><br /><em>A luta de uma mãe para obter bolsa de estudos para o filho autista na escola onde ele já está adaptado</em> </div><div> </div><div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-qKIwt96wY6P4GbIPC4vDJI_XpUSg9Xnet8cOrECYETjXY3dFE_w844Dvt9oojo_-tbAQ8KxW3PTXj1iBfVd_n65w_-yJEKXP0D25rEprWluDi7ptI9CogBbFlyBabeceiJDC6qPIanQY/s1600/19813.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 276px; FLOAT: left; HEIGHT: 184px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5456802230026228658" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-qKIwt96wY6P4GbIPC4vDJI_XpUSg9Xnet8cOrECYETjXY3dFE_w844Dvt9oojo_-tbAQ8KxW3PTXj1iBfVd_n65w_-yJEKXP0D25rEprWluDi7ptI9CogBbFlyBabeceiJDC6qPIanQY/s320/19813.jpg" /></a>A porta branca decorada com mãozinhas coloridas feitas a guache se abre. Lucas Marchesini Milena caminha hesitante, o olhar sem fixar ponto específico. Veste bermuda azul-marinho e camiseta branca do uniforme da escola. Nos pés, em vez de tênis, o jovem de 14 anos usa um sapato tipo crocs de plástico azul. Apesar de não olhar diretamente para mim, Lucas vem em minha direção e senta-se na cadeira de plástico ao lado. Todos na sala começam a rir, e eu acompanho.<br /><br />- Mas esse Lucas é um danadinho mesmo, ele gostou de você!<br /><br />Alba Regina Marchesini Milena é mãe de Lucas e está sentada ao meu lado também. Olho para o garoto e logo sai o cumprimento:<br /><br />- Oi!<br /><br />Ele, porém, não responde. Sequer direciona o olhar para mim. O comportamento não é falta de educação: Lucas é autista e não fala. Estuda no Núcleo CrerSer, em São Bernardo, especializado em atender crianças, jovens e adultos com déficits intelectuais dos mais variados, entre eles o autismo. Alba e o marido, Eduardo Martiliano Milena, pagam mensalmente R$ 740 pela educação do filho. Apenas Eduardo trabalha, prestando serviços de consultoria.<br /><br />- Minha profissão é ser mãe do Lucas.<br /><br /><strong>Questões financeiras</strong> - Alba e Eduardo estão “apertados” financeiramente, pois o filho também depende de outros tratamentos de saúde, além da educação especializada. O autismo é uma síndrome caracterizada por desvios de comunicação, atenção e imaginação. É mais frequente em meninos do que em meninas, e os primeiros indícios ocorrem antes dos três anos de idade. Os autistas têm dificuldades de interagir com as pessoas, possuem comportamentos estereotipados, obsessão por partes de objetos, inflexibilidade em quebrar rotinas, problemas na dicção, ausência ou pouca expressão facial e podem ser agressivos. (Fonte: http://www.brasilescola.com)<br /><br />No Estado de São Paulo, há determinação da Justiça, datada dos anos 2000, de que o poder público deve garantir bolsa de estudos e tratamento para autistas. A Secretaria de Estado da Educação tem credenciadas mais de 30 entidades educacionais especializadas, nas quais atende cerca de 350 pessoas com autismo em grau mais elevado. Em São Bernardo há quatro delas.<br /><br />Alba ficou sabendo da sentença que favorece o filho na escola em que ele estuda. No entanto, tenta há quase um ano garantir o que é seu por direito. É o que ela me conta antes de Lucas vir para a sala em que estamos, a fim de posar para a sessão de fotos que ilustrará a matéria.<br /><br />- Quando entrei com o pedido na Secretaria de Educação, a resposta veio em torno de 20 dias, já encaminhando o Lucas para uma escola que não tínhamos escolhido. O Estado manda todos os estudantes do ABCD para essa escola.<br /><br />Alba refere-se à GAPI (Escola de Educação Especial de Ensino Infantil e Fundamental), localizada em São Bernardo.<br /><br /><strong>Questões de adaptação</strong> - Mas por que a mãe não quer que Lucas vá para a GAPI? É fácil imaginar: o jovem estuda há mais de um ano na mesma escola. E autistas têm problemas de adaptação. Lucas apresentou alterações recentes quando mudou de casa com a família, e chegou a ter convulsões.<br /><br />- No começo deste ano letivo, ele também teve dificuldades para se adaptar aos novos professores. Ele ficava agitado, não queria vir para a aula. Mas as professoras daqui têm especialização na área e sabem lidar com esses casos. Agora ele está mais tranquilo.<br /><br />A questão da adaptação seria realmente um problema? Para tirar a prova, resolvi ligar para a GAPI e marcar uma visita. Quem me recebeu, com um sorriso e cheia de pulseiras, brincos e colares balançantes, foi a diretora clínica da instituição, Gilda Pena de Rezende. As escolas se parecem. Apesar da GAPI ser maior, em ambas há dois professores por sala de aula para cerca de oito alunos, e todos têm especialização na área.<br /><br />Gilda faz questão de enfatizar seu currículo: é neuropsicóloga e já trabalhou no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Foi pioneira na educação especial em São Bernardo. Diz que o Estado a escolheu pela qualidade da instituição que gere. Pergunto, então, se acha que os autistas teriam dificuldades de adaptação ali. A resposta me surpreende:<br /><br />- Sim, eles teriam, até porque é uma característica da síndrome. Pais já me procuraram dizendo que adoraram a minha escola, mas que não querem tirar seus filhos, já adaptados, do local onde estudam. Eu digo que tenho certeza de que eles se adaptariam aqui também, mas claro que isso leva tempo.<br /><br />Alba, profissão mãe do Lucas, não está disposta a isso.<br /><br />- Quero manter meu filho aqui. Imagina a dificuldade para mudar o Lucas de escola? Vou entrar na Justiça para garantir o direito dele de estudar no lugar que escolhi.<br /><br />Alba me lembra uma leoa, capaz de fazer tudo por sua cria. Pode parecer clichê, mas é essa a imagem que me vem à mente. Por estar disposta a tudo, é possível que a mãe consiga garantir um direito previsto em determinação judicial, mas não sem muita luta.<br /><br /><strong>A última questão</strong> - Lucas assobia. Pega a tinta guache amarela e colore uma borboleta com a ajuda de uma professora. Estala a língua. Mesmo sem se comunicar, está feliz. Para que, então, tirá-lo dali?<br /><br /><br />Fonte: <a href="http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=19813">Jornal ABCD Maior</a></div><div> </div><div> </div>Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-80413878455570791102010-03-30T10:35:00.012-03:002010-03-30T14:19:19.205-03:00O Politicamente Incorreto dos Anos 80.Crescer nos anos 80 já devia dar a qualquer cidadão uma medalha de honra ao mérito. Se você participou e formou seu caráter nessa época, parabéns por ser uma pessoa normal e sã. Se você tem um parafuso a menos, é desviado de alguma maneira não se preocupe. Alegue insanidade dos anos 80 que tá tudo certo.<br /><br />Passamos desde o cigarrinho de chocolate Pan, que todos conhecíamos e adorávamos, quer maneira melhor de incutir o vício na vida de uma criança do que imitar o papai e a mamãe fumando? Coisa Linda!<span style="color:#999999;">[1]</span> Até os produtos sem data de validade nas prateleiras, intoxicação alimentar era a coisa mais comum de se ver. E quem não se lembra da época da inflação?! Em que a dona do mercadinho vivia armada com a pistola de alteração de preços, comprava-se por um preço pela manhã e o preço já era outro no final do dia. Coisa linda!<span style="color:#999999;">[2]</span><br /><br />Mas não é só dessas barbaridades que eu vim até aqui falar hoje. Com a aproximação da Páscoa me veio à memória uma história familiar regada à morbidez, falta de noção e a alegria contagiante que era a reunião familiar naquela época. Coisa linda!<span style="color:#999999;">[3]</span><br /><br />Eram três famílias, a da minha mãe, da irmã e do irmão dela. Quatro contando a Vovó e o Vovô. Um total de 11 netos. Dos quais, hoje em dia, eu só falo com 4, e por coincidência ou não, são todas minhas irmãs... Mas vamos ao que interessa:<br /><br />Páscoa. Celebração da Ressurreição de Jesus Cristo. Dia de orgia <em>"chocolatíssea"</em> para as 11 crianças em questão. Os adultos se reúnem. O que fazer de prato principal?<br /><br />Gostaria de ter estado lá nesse dia para poder parabenizar o fanfarrão que teve a ideia genial. Indaguei a minha mãe e ela disse que deve ter partido do meu avô. Já que adorava a iguaria. Estão preparados para saber qual foi o cardápio daquela Páscoa dos anos 80? COELHO! Sim... Você leu bem. COELHO. Na Páscoa. Não precisa nem falar que nenhuma criança comeu, né?! Coisa linda!<span style="color:#999999;">[4]</span><br /><br />Mas esperem um pouco. A história não acaba aqui. Me dê mais cinco minutos do seu tempo que eu te convenço da falta de sanidade que imperava nessa época.<br /><br />Contei para o Edu minha Páscoa Insana nos idos anos 80. Ele respondeu sem demora: <em>"Isso não é nada! Minha mãe cozinhou meu coelho de estimação e o da Rô na Páscoa, só porque eles não paravam de dar cria."</em> Coisa linda!<span style="color:#999999;">[5]</span><br /><br />Claro que corri ligar pra sogra pra confirmar a história. Ela com seu bom humor característico respondeu: <em>"Nãããoooo! Não foi assim!"</em> Ufa! Vocês podem pensar, o Edu exagerou na lembrança! Os coelhinhos morreram, na verdade, de causas naturais.<br /><br />Não. Insanidade dos anos 80, lembram? Ela seguiu sua explicação: <em>"Nós fizemos os coelhos num dia qualquer. Mas eu não tive coragem de comer..."</em> Coisa Linda!<span style="color:#999999;">[6]</span>Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-78118668112324916912010-03-25T11:12:00.006-03:002010-03-25T11:27:42.508-03:00Frases Desconexas.Ontem liguei para uma pessoa <span style="color:#c0c0c0;">(não vou revelar quem, vai que ela entra no blog e se reconhece)</span> e ao ouvir minha voz, ela soltou:<br /><br /><em>"Menina! Você não morre mais! Acabei de falar de você!"</em><br /><br />O papo continuou e eu fiquei pensando na frase do início da conversa. E a coisa foi crescendo. Uma revolta se avolumando. Como assim eu não morro mais? Que pretensão! Ela é Deus por um acaso? O Anjo da Morte? Dona do destino?<br /><br />De onde nasceu essa frase? Por que associar a alegria de ouvir (ou ver) uma pessoa com a morte (0u não) da dita cuja? Será que essa frase é o resultado de um telefone sem-fio gigante, que vem correndo durante os anos? Sabe?! Como a história da batatinha que não esparrama, espalha a rama. Ou do cuspido e escarrado (eca) que na verdade é esculpido e encarnado.<br /><br />Como seria a frase, lá no começo... <em>"Menina! Você corre demais! Acabei de falar de você!"</em> ou <em>"Menina! Não chove mais! Acabei de falar de você!"</em>... <strong>Mistério</strong>...<br /><br />Enquanto ela continuava com a ladainha, eu me imaginava cobrando a promessa. <em>"Menina, você não morre mais!"</em> Ai dela se eu morrer... Volto do além túmulo só pra puxar o pé!<br /><br />E não diga que eu não avisei!Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-17053294549577682192010-03-24T10:55:00.005-03:002010-03-24T11:16:59.956-03:00Vamos fazer um Abril azul em prol do Autismo!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7BJDO9e9ZnylYaMFu5H0HiviL10Xl6Fjm7b4K80QspQpZ5FRY9Eh7IWULVkdnMVOcYNyeocUftBirdfJDBfJ289aBlRJ4Tx2fd_UyS3X1AkcI9JqxZOt_jdQYdjiWan2zHy-ow0V4phZV/s1600/light.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 317px; FLOAT: left; HEIGHT: 140px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452203074044677202" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7BJDO9e9ZnylYaMFu5H0HiviL10Xl6Fjm7b4K80QspQpZ5FRY9Eh7IWULVkdnMVOcYNyeocUftBirdfJDBfJ289aBlRJ4Tx2fd_UyS3X1AkcI9JqxZOt_jdQYdjiWan2zHy-ow0V4phZV/s320/light.jpg" /></a><br />Estava eu, navegando pela net quando encontrei um <a href="http://novoblogdogabi.blogspot.com/2010/03/campanha-internacional-do-dia-autismo.html">blog</a> de uma amiga minha virtual. Entrei, me interessei e vi essa campanha que repasso pra vocês agora:<br /><br />Copiei aqui as palavras dela (tudo bem Simone?!), bora ajudar?!<br /><br /><br /><br /><a href="http://novoblogdogabi.blogspot.com/2010/03/campanha-internacional-do-dia-autismo.html">Texto retirado do blog do Gábi:</a><br /><br /><em>Coisas que vc pode fazer para ajudar na conscientização do autismo:<br /><br />1 - Usar o pin azul com o desenho de uma peça de quebra cabeça durante todo o mês de abril e qdo as pessoas perguntarem explicar sobre o autismo.<br /><br />2- Mudar as fotos do orkut e perfil no twitter ou facebook com a peça azul do quebra ou com o logo da campanha light it up: Blue e repassar para amigos.<br /><br />3- Digitar todos os seus emails em AZUL e colocar o logo Light It Up Blue na assinatura durante todo o mês de Abril.<br /><br />4- No dia 2 de Abril vestir uma peça de roupa azul, camiseta ou calça e pedir pra seus amigos, familiares ou colegas de trabalho pra vestir também e tirar fotos e repassá-las. Se possível colocá-las nas galerias do Flickr, orkut, twitter, facebook.<br /><br />5- Cozinhar um bolo com o desenho da peça de quebra-cabeça Azul, preferência todo em azul e levar para escola, trabalho e dividir com seus amigos explicando o motivo.<br /><br />6- Igrejas, Congregações, avisar aos responsáveis para que falem do dia em seus Cultos, Missas e Celebrações, etc.<br /><br />Existem várias maneiras de participar! O importante é fazermos nossa parte para divulgar o máximo para conscientização e um futuro melhor para os nossos pequeninos!</em><br /><br /><br />Amei a iniciativa e estou dentro! E vale lembrar que a matéria que a Camila postou <a href="http://albatestes.blogspot.com/2010/03/educacao-mais-que-especial.html">aqui</a> (não sei se dessa mesma forma) sai no <a href="http://www.abcdmaior.com.br/">Jornal ABCD Maior </a>no dia 2 de abril!!Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-56348982069448164242010-03-21T20:44:00.000-03:002010-03-21T20:44:27.757-03:00A quinta.<strong>[Instrusa mode on 2]</strong> Tinha a intenção de escrever outra coisa quando comecei o post, mas a coisa acabou saindo daquele jeito que vocês leram. Vou para o segundo round ver se consigo fazer o que estava pensando da primeira vez.<br />
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Você já deve ter ouvido que filho caçula só tem regalia na família e aquela coisa toda. Isso pode até acontecer quando são duas, três crianças, talvez. Mas digo que ser a mais nova de cinco talebãs é, no mínimo, uma experiência de superação. Acho que vale até uma observação no curriculo.<br />
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Obviamente que não tinha voz para nada. Não tinha direito a voto, a veto ou a pronunciamento. Gentes, imaginem uma casa com cinco mulheres gritando (entre elas minha mãe). Quando, nesse circo de estrógeno, alguém olharia para aquela menina magrela, cabeçudinha e com cabelo de tigela? Por isso que me sentia obrigada a me agarrar - literalmente, com braços e pernas - às irmãs e aos cunhados. Me pendurava na perna de um mais azarado e não havia cristo que me tirasse dali. Nessa hora, pelo menos, todo mundo olhava para mim. A voz esganiçada, de taquara rachada, também ajudou a marcar presença. Habilidades desenvolvidas em tempo de guerra.<br />
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Aprendi desde cedo o que era dividir. Um armário, duas cômodas, duas beliches e uma cama. Esse era o quarto das meninas. Cada uma tinha uma gaveta, um espaço para sapatos e material escolar. Tudo milimetricamente calculado. Eu, a mais nova, sempre ficava com menor. Roupas menores, menos coisas para guardar. Nem ligava.<br />
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Sobremesa? Tudo dividido. Não havia nada na casa que não fosse repartido, pra ninguem ficar sem. Lembro da Ana, sempre a encarregada dessas coisas, separando a caixa de bombom em cinco fileirinhas. Os primeiros da fila eram os chocolates mais gostosos. O último era sempre aquele que, em casas com menos crianças, ficava na caixa até mofar. Mas no número 36 da Rua Urupema nenhum doce era desperdiçado. Mas não era mesmo. Era uma pindaíba pra lá de divertida.<br />
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E ir para a praia com essa família Buscapé? Na Brasilia? O carro sempre quebrava na estrada, era só pegar a serra para isso acontecer. Mas o papis era precavido: a solução era jogar um pouco de Seba Bálsamo em alguma parte do motor que não sei até hoje. Isso mesmo, minha gente: Seda Bálsamo, o xampú. Convenhamos que, se ele conseguia limpar o cabelo corte selvagem que a Guiga e a Ana tinham nos idos dos anos 80, consertar motor era o de menos! E a Alba, com aquele cabelo liso maravilhoso, não conseguia se conformar que o modelo permanente não vingava nela. Bons tempos.<br />
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Eu e a Áurea nos estranhavamos. Havia roubado o trono de filha mais nova dela. Foi me perdoar pelo mal anos depois. Acho que até já dirigia nessa época...<br />
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E quando chegou a época que achava que todos da minha família iriam morrer se saíssem de casa sem mim? Minha mãe ia trabalhar, minhas irmãs para a escola, meu pai ia para a oficina... e eu preocupada, chorando, não me conformando com a vida sem a família. Lembro até hoje um dia que a Guiga chegou em casa e eu fui correndo para recebê-la no portão: "Ai, Guiga, ainda bem que você não morreu!". Já era neurótica na tenra infância.<br />
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E o tempo foi passando. Hoje, tenho poder de pronunciamento na familia - e isso, sem precisar me agarrar às pernas de ninguém. Mas voto e veto, jamais. Isso cabe à Elite das Três (#piadainterna) e não ouso derrubar o equilíbrio divino do universo. Se já deu tudo certo com a deliberação delas, para que querer fazer graça?<br />
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Hoje, todas as gavetas do quarto são minhas. Dá um vazio às vezes. Mas quando chega a tropa toda pra almoçar no domingo, com todos os maridos e filhos, vejo que não tem motivo para sentir isso. Está todo mundo lá.Adrielehttp://www.blogger.com/profile/00981913581336339462noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-14797661265048720592010-03-21T20:16:00.001-03:002010-03-21T20:45:20.064-03:00O menino cresceu.<strong>[Intrusa mode on]</strong> Oi, ceres omanos que leem a minha estimada irmã e seu dia a dia de senhoura do lar. Sou Adriele, a caçula (aquela da fota com as cinco, a de vestidro rosa florido) das cinco. Apresentações feitas, vamos ao que interessa. Já que fui convidada para colaborar neste humilde espaço, mãos à obra.<br />
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Lembro-me como se fosse hoje quando fiquei sabendo que a Alba estava grávida. Lá estava eu, no alto dos meus nove anos, quando ela chegou do trabalho para almoçar. Naquela época ela era vendedora no shopping Golden, em SBC, e morava pertinho do trabalho. Vinha todo dia a pé.<br />
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Estavámos apenas eu e minha mamis em casa. Ela chegou com uma cara de coxinha sem óleo. Fui mandada para a sala, que ficava ao lado da cozinha. Porta fechada, assunto sério. Ouvi ela falando algo para minha mãe. Minutos depois, as duas chorando. Espertinha que era, me toquei na hora.<br />
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Não vou dizer que não fui um susto saber que minha irmã de 17 anos seria mãe. Mas depois fiz as contas: quando o bebê nascesse, já teria 18. Ela já era velha então. Pra que o drama?<br />
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A chegada do Lucas foi a maior alegria da minha vida até então (agora tenho mais três grandes alegrias, com a quarta chegando). Impossível falar desse menino lindo e não me emocionar. Era meu melhor amigo do dia a dia: tomavamos banho na banheira por três horas todas as tardes, com a titia responsável ensinando o menino a enfiar a cabeça na agua sem tapar o nariz. Corriamos de um lado para o outro. Era Adiéle pra cá, Luquinha´pra lá, uma coisa linda de Deus. Era uma tia-criança que ficava revoltada quando a Ana dizia que eu não podia carregar o título porque não tinha idade. "Você só pode ser tia depois dos 12. Agora, é prima". Chorava e chorava com a brincadeira, achando que os 12 anos jamais chegariam.<br />
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Pois não é que eles chegaram e passaram? Quêcoisa!<br />
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No aniversário de 14 anos dele quase não acreditei. Estava andando com ele na quadra que fica ao lado do salão de festas no prédio da Alba. Só nós dois lá. Ele passou o braço por cima do meu ombro, como quem diz: "tia, agora quem te protege sou eu". Deitei a cabeça em seu ombro e saimos andando, com toda a calma do mundo que um Lucas consegue ter. Ombro laargo, pé gigante (42!!), mão enorme. O menino cresceu. E eu não. Mundo injusto!Adrielehttp://www.blogger.com/profile/00981913581336339462noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-11258572951452812010-03-18T17:27:00.002-03:002010-03-18T17:37:08.455-03:00Educação mais que especialComo prometi, cá estou eu para postar o texto que escrevi sobre o Lucas. Para quem não me conhece, sou amiga da Adriele, irmã da Alba, e jornalista também.<br /><br />O texto abaixo foi escrito e (talvez) seja publicado assim pelo jornal no qual trabalho, mas isso será bem difícil de acontecer. Provavelmente o texto ficará bem diferente, mas de qualquer maneira estará aqui para quem quiser ler. Obrigada pelo espaço, Alba! Está um pouco diferente do que você leu, mas acho que ficou mais completo.<br /><br /><strong>Educação mais que especial</strong><br /><br /><strong>A história de uma mãe que luta pelo direito de ter uma bolsa de estudos bancada pelo Estado na escola em que escolheu para o filho autista</strong><br /><br /><strong>Camila Galvez</strong><br /><br />A porta branca decorada com mãozinhas coloridas de criança feitas a guache se abre. Lucas Marchesini Milena caminha de maneira hesitante, o olhar sem fixar nenhum ponto específico. Veste bermuda azul marinho e a camiseta branca do uniforme da escola, devidamente identificado, assim como os demais estudantes. Nos pés, ao invés do tênis, opção feita pela maioria das mães ao enviar os pimpolhos para a escola, o jovem de 14 anos usa um sapato tipo crocs de plástico azul. Os pés são grandes para o tamanho do menino, característica que costuma ser comum nessa idade.<br /><br />Apesar de não olhar diretamente para mim, Lucas vem em minha direção e senta-se na cadeira de plástico ao meu lado. Todos na sala começam a rir, e eu acompanho o sorriso.<br /><br />- Mas esse Lucas é um danadinho mesmo, ele gostou de você!<br /><br />Alba Regina Marchesini Milena é mãe de Lucas e está sentada ao meu lado também, à direita, enquanto o filho ocupa a cadeira da esquerda. Olho para o garoto e logo sai de meus lábios o cumprimento, o primeiro indício da vontade de estabelecer a comunicação entre dois humanos:<br /><br />- Oi!<br /><br />Ele, porém, não responde. Sequer desvia os olhos para mim. O comportamento não é falta de educação: Lucas é autista e não fala. Estuda no Núcleo CrerSer, em São Bernardo, especializado em atender crianças, jovens e adultos com déficits intelectuais dos mais variados, entre eles o autismo. Alba e o marido, Eduardo Martiliano Milena, pagam mensalmente R$ 740 pela educação do filho. Apenas Eduardo trabalha, prestando serviços de consultoria.<br /><br />- Minha profissão é ser mãe do Lucas.<br /><br /><strong>Questões financeiras</strong><br /><strong></strong><br />Alba e Eduardo estão “apertados” financeiramente, pois o filho também depende de outros tipos de tratamento de saúde, além da educação especializada. O autismo é uma síndrome caracterizada por desvios de comunicação, atenção e imaginação, o que gera problemas comportamentais. É mais frequente em meninos, como Lucas, do que em meninas, e os primeiros indícios ocorrem, geralmente, antes dos três anos de idade, como foi com Lucas também. Os autistas têm dificuldades de interagir com as pessoas, inclusive de maneira não verbal, possuem comportamentos esteriotipados, obsessão por partes de objetos, inflexibilidade em quebrar rotinas, problemas na dicção, risos em situações inapropriadas ou inesperadas, ausência ou pouca expressão facial e possibilidade de ser agressivos consigo ou com outras pessoas. (Fonte: <a href="http://www.brasilescola.com/">http://www.brasilescola.com</a>)<br /><br />No Estado de São Paulo, há determinação da Justiça, datada dos anos 2000, de que o poder público deve garantir bolsa de estudos e tratamento para crianças autistas, visto que elas não podem ser absorvidas pela rede pública estadual e requerem atendimento especializado, tanto educacional como de saúde. A Secretaria de Estado da Educação tem mais de 30 entidades educacionais especializadas no atendimento a autistas, sendo que só em São Bernardo são quatro instituições credenciadas para esse atendimento. Em todo o Estado mais de seis mil crianças com autismo leve são atendidas nas escolas da rede estadual e aproximadamente 350 com autismo em grau mais elevado recebem atendimento em uma das instituições credenciadas.<br /><br />Alba ficou sabendo da sentença que favorece seu filho por intermédio da escola na qual ele estuda. No entanto, tenta há quase um ano garantir o que é seu por direito, mas não teve resultados positivos até agora. É o que ela me conta antes de Lucas vir para a sala em que estamos a fim de posar para a sessão de fotos que ilustrará a matéria.<br /><br />- Logo que entrei com o pedido na Secretaria de Educação, a resposta veio super rápido, em torno de 20 dias, já encaminhando o Lucas para uma escola que não tínhamos escolhido. Na verdade, o Estado manda todos os estudantes do ABCD para essa escola.<br /><br />Alba refere-se à GAPI (Escola de Educação Especial de Ensino Infantil e Fundamental), também localizada em São Bernardo. O Estado afirma que ele é quem deve fazer a escolha pela instituição. Questionei os critérios, mas a resposta foi técnica: “o credenciamento da instituição se faz por critérios técnicos levantados pelo Centro de Apoio Pedagógico e pelas respectivas Diretorias de Ensino”, dizia a nota. Também questionei se a CrerSer era uma das escolas conveniadas, mas nada veio sobre isso no e-mail que me foi enviado.<br /><br /><strong>Questões de adaptação</strong><br />Mas por que a mãe não quer que Lucas vá para a GAPI? É fácil imaginar: o jovem estuda há mais de um ano na mesma escola. Autistas têm problemas de adaptação. Lucas apresentou alterações recentes quando mudou de casa com a família, e chegou até mesmo a ter convulsões. Trocá-lo de escola significaria sofrimento para ele e para os pais.<br /><br />- No começo deste ano letivo ele também teve dificuldades para se adaptar aos novos professores aqui no CrerSer. Ele ficava agitado, não queria vir para a aula. Mas as professoras daqui tem especialização na área e sabem lidar com esses casos. Agora ele está mais tranquilo.<br /><br />A questão da adaptação seria realmente um problema? Para tirar a prova, resolvi ligar para a GAPI e marcar uma visita. Quem me recebeu, com um sorriso nos lábios e cheia de pulseiras, brincos e colares balançantes, foi a diretora clínica da instituição, Gilda Pena de Rezende. No geral, as escolas se parecem: são organizadas, há dois professores por sala de aula para cerca de oito alunos, e todos têm especialização na área.<br /><br />Gilda, no entanto, é um caso a parte e faz questão de enfatizar seu currículo: é neuropsicóloga e já trabalhou no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Foi pioneira na educação especial em São Bernardo. Diz que o Estado a escolheu por causa da qualidade da instituição que ela gere, que tem mais de 20 anos no mercado. A pulseira balança em seu pulso, faz barulho e me chama a atenção. Pergunto, então, se ela acha que os autistas teriam dificuldades de se adaptar ali. Em minha mente, ela responderia que não, que os profissionais poderiam lidar bem com isso e coisas desse tipo, e por isso a resposta me surpreende:<br /><br />- Sim, eles teriam, até porque é uma característica da síndrome. Pais já me procuraram dizendo que adoraram a minha escola, mas que não querem tirar seus filhos, já adaptados, do local onde estudam. Eu digo que tenho certeza de que eles se adaptariam aqui também, mas claro que isso leva tempo, e alguns pais não estão dispostos a passar novamente por todo o transtorno de mudar o filho de escola.<br /><br />É esse sofrimento que Alba, profissão mãe do Lucas, quer evitar.<br /><br />- Me sinto revoltada, porque quero manter meu filho aqui e tenho esse direito. Imagina a dificuldade para mudar o Lucas de escola?<br /><br />O tom de voz que Alba usa para falar sobre o assunto deixa claro seu instinto protetor em relação ao filho. A mãe sabe que ele precisa de cuidados especiais. Quando visitamos a sala de aula de Lucas, seus olhos brilham de orgulho.<br /><br />- Ele se parece comigo, você vai reconhecer facinho!<br /><br />Realmente Lucas tem os traços da mãe. Alba tem luzes no cabelo, mas é possível enxergar, por debaixo das mechas loiras, a mesma cor dos fios do menino. Os olhos também são parecidos, e até mesmo o formato dos rostos se confunde.<br /><br />Lucas está entretido fazendo um desenho. Alba diz que o filho gosta de fotos, mas o menino fica um pouco retraído com a presença da fotógrafa que me acompanha. Por isso ela pede que ele vá até a sala na qual conversávamos antes. É lá que Lucas se senta ao meu lado e observa, à sua maneira, a continuidade de nossa conversa, já com gravadores desligados.<br /><br />- Vou entrar na Justiça. Quero garantir o direito do meu filho de estudar no lugar que escolhi.<br />Alba me lembra uma leoa, capaz de fazer tudo por sua cria. Por mais que isso possa parecer clichê, é essa a imagem que vem a minha mente. Por estar disposta a tudo, é possível que a mãe consiga garantir um direito previsto em determinação judicial, mas não sem muita luta, como é de (mau) costume em terras tupiniquins.<br /><br /><strong>A última questão</strong><br />Lucas assobia. Pega a tinta guache amarela e colore uma borboleta com a ajuda de uma professora. Estala a língua. Está mais a vontade com as fotos. Mesmo sem se comunicar, está feliz onde está. Para quê, então, tirá-lo dali?Unknownnoreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-7409223784181028512010-03-15T23:48:00.012-03:002010-03-16T01:09:01.035-03:0095 dias muito bem aproveitados.Passamos várias horas, dias, meses (sim meses, já tive a pachorra de contar...) de nossas vidas sentados em cadeiras de consultórios de terapias, à espera do Lucas. Façam as contas: são 4 horas (aproximadas) de terapia que ele faz por semana desde os 3 anos de idade. Hoje ele está com 14 anos, ou seja, são 11 anos de terapia - tá me acompanhando? Então darei seguimento:<br /><div></div><div>São <span style="color:#ff0000;"><strong>95</strong></span> dias de Cadeira!! Já imaginou? E olha que são cadeiras das mais variadas! Cadeiras duras; cadeiras que machucam o calcanhar; sofás confortáveis; bancos baixos; bancos altos... Olha. Já me sentei, bordei, li, ri, conversei, tive crise de pânico (<span id="SPELLING_ERROR_0" class="blsp-spelling-error">ôpa</span>!) em tudo quanto é tipo de assento!</div><br /><div>Várias pessoas já me acompanharam nessas salas de consultórios! Na primeira consulta, quem me acompanhou e segurou minha mão foi a <span id="SPELLING_ERROR_1" class="blsp-spelling-error">Guiga</span>. Primeiro <span id="SPELLING_ERROR_2" class="blsp-spelling-error">contato</span> com uma psicóloga para falar do filho possivelmente autista não é fácil. E foi ela que esteve ao meu lado. Perguntando quando me faltavam palavras. Me apoiando na decisão e na escolha.</div><br /><div>No início das consultas foi a minha mãe. Não reclamava; cobrava e perguntava. Era minha voz quando eu ainda não a tinha. Até o dia em que criei vergonha na cara (<a href="http://albatestes.blogspot.com/2010/02/menininho-antissocial.html">já falei sobre isso</a>) e tirei minha carta. <span id="SPELLING_ERROR_3" class="blsp-spelling-error">Durante</span> uns 3 anos minha companheira foi a <span id="SPELLING_ERROR_4" class="blsp-spelling-error">Adriele</span>, <span id="SPELLING_ERROR_5" class="blsp-spelling-error">eita</span> anos divertidos! Cantando <span id="SPELLING_ERROR_6" class="blsp-spelling-error">Teddy</span> o polvo, acelerando na Dom Pedro I com o carro <span id="SPELLING_ERROR_7" class="blsp-spelling-error">salsinha</span> após uma chuva de granizo (#<span id="SPELLING_ERROR_8" class="blsp-spelling-error">piadainterna</span> ). Entremeada nesses anos estava a <span id="SPELLING_ERROR_9" class="blsp-spelling-error">Aurinha</span>. Não ia tanto, mas ia! Tinha uma paga pra sua companhia. Eu chegava e vinha a frase: <em>"Trouxe pão?!"</em> Ao que eu respondia: <em>"Sim! <span id="SPELLING_ERROR_10" class="blsp-spelling-error">Bora</span> acordar e sair?!"</em> Seu sorriso era certeiro e a companhia maravilhosa! Mas elas cresceram, criaram asas... Voaram para longe de mim. E fiquei sozinha nas cadeiras por um tempo.</div><br /><div>Até que o <span id="SPELLING_ERROR_11" class="blsp-spelling-error">Edu</span> foi trabalhar em Americana (meses sombrios, de muito choro, filmes na madrugada e saudades... saudades... semanas infinitas).<br /></div><div>Aí meus companheiros na terapia eram a Ana, o <span id="SPELLING_ERROR_12" class="blsp-spelling-error">Wá</span> e meu afilhado, o <span id="SPELLING_ERROR_13" class="blsp-spelling-error">Guigui</span>. Que delícia! <span id="SPELLING_ERROR_14" class="blsp-spelling-error">Guigui</span> começando a andar, <span id="SPELLING_ERROR_15" class="blsp-spelling-error">Guigui</span> começando a falar, <span id="SPELLING_ERROR_16" class="blsp-spelling-error">Guigui</span> chorando na ida e na volta... Mas ganhando o coração de todo mundo que passava por nós. E que disposição! De um cunhado que se recusava a fazer horas extras nas quintas-feiras, pra ficar disponível e nos acompanhar. E olha que não eram só flores!! Bateram no carro dele dentro da estacionamento e ele nunca, NUNCA me xingou. Me acompanhou na outra semana com o mesmo bom humor de antes. E disposição de uma irmã que sabe ser A Irmã mais Velha! Doação define! Precisa? Ela tá lá!!</div><br /><div>Mas chegamos ao ponto. Me desculpem todos aqueles que já me acompanharam nessas tantas cadeiras/bancos/sofás. Ele voltou de Americana! E voltou disposto a não perder essas horas ao nosso lado. Disposto a não perder essas horas/dias/meses ao meu lado, sentados nesses assentos. E que companhia! Já abrimos figurinhas da copa, tomamos café, comemos salgados, rimos, <strong>NÃO</strong> tivemos crises de pânico, conversamos, namoramos, trocamos confidências. E vimos nosso menino crescer, florescer. Se tornar esse adolescente lindo que é hoje. </div><br /><div>Foram, aproximadamente, 95 dias, até hoje. E, pra quem acha que acompanhar um filho/sobrinho/neto até a terapia é um tempo jogado fora, dê uma boa lida no texto aí em cima e veja como uma companhia pode marcar uma vida.</div><br /><div><em>Tá, tá... Vou tentar ser mais divertida na próxima vez. Ando meio sentimental. Me entendam. E lá vai mais uma dele, bem no alvo! Buscando seu amor:</em></div><div></div><div></div><div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449075222764713010" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX1-k3ZDrEGCVBUGWoXRM0xcbRGxOOjibQWyWsazzwkIR27NI-P02VSAMoeUwJCu4SIxbuOpK4XRXO7xa5ZwqU4CyfLxQ6QhkcsNWj4UafnrsoCswLGWpQ5pdW5XrU513sugmJQWqyixfq/s320/038.JPG" /></div>Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-6916769826088705082010-03-12T18:24:00.002-03:002010-03-12T18:34:48.915-03:00GaguejandoTenho um sério problema pra me expressar. Quem já falou comigo sabe. Fico nervosa ou ansiosa e já gaguejo, troco letras. Tenho impressão que minha boca não acompanha meu cérebro. Ele tá pensando lá na frente e a lerda tá falando lá atrás. #aícomprica<br /><br />Uma clássica aconteceu na porta da empresa em que o Edu trabalhava. Estava armando uma chuva daquelas, uma amiga dele saiu e veio falar comigo. Após os "ois", ela comentou da chuva que estava prestes a cair. Aí soltei a pérola:<br /><br /><em>É! É melhor ir embora antes que Tchôve...</em><br /><br />A garota se afastou de mim falando, enquanto ria: <em>"Antes que tchôve..."</em><br /><br />Outra foi com o chefe do Edu na época, ao me abordar e perguntar se estava tudo bem comigo, meu cérebro pediu pra eu falar "Jóia" minha boca queria "Bem" resultado:<br /><br /><em>"Oi! Tudo Jem!"</em><br /><br />#Aícomprica mesmooo!!Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-30275446612879780902010-03-06T14:09:00.006-03:002010-03-06T14:38:49.603-03:00Aniversário do Lucas!!Hoje meu menino faz 14 anos! Uma mescla de alegria e a sensação de dever cumprido toma conta de mim, numa data dessa! <div><div> </div><div>Há quatorze anos atrás uma meninota de 18 anos e um rapazote de 20 encaravam a responsabilidade de criar um filho. Encararam de frente. Confiantes no amor que os unia. Mas indiferentes aos percalços que encontrariam nessa caminhada.</div><div></div><div> </div><div>Aos 3 anos da criança veio o susto e a percepção de que algo não ia bem. Aos 4 anos o maior susto de todos! Quem já viu uma crise convulsiva sabe do que estou falando...</div><br /><div>Alegrias, tristezas, superação. Principalmente superação. De um menino que foi desacreditado por uma série de profissionais. Mas também apoiado por uma série de outros e tenho a alegria de dizer que o número de apoio superou em muito os do que desacreditavam.<br /></div><div> </div><div>Quem conhece a figura sabe. Amoroso, feliz, tá... Meio chato de vez em quando. Mas não vi, até hoje, uma pessoa ficar imune aos seus encantos!</div><br /><div>Parabéns filho! Te amo assim: incondicionalmente! Com suas qualidades, defeitos... Amo o pacote completo! </div><br /><div></div><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445575849874435410" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgER2kN5RgURZnaHcFEb3HAAlXva01koQeqsbid5RczcOtgnp9ApMBuSesyA9v-D4Bt3tHGCf_yyLtZ6ULYcFla_aXaJJ2lC8OqhJAsXs6xDFGrq2-Ye7AnMMVGZBPqyapZ4REhS5WORhc4/s320/OgAAAMI9NM3MApj3pWo6JPbxtklzn0Y67Suv3BoexfUIQQwNXDPXBRiHjSQ7C0HZxa4nH4-FvA735Sx9X96-4CSWoo8Am1T1UKOqwGJ3WdNfnTJKuKwqbJGc-ta-.jpg" /> </div>Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-7752707665242951692010-03-05T09:04:00.004-03:002010-03-05T09:41:05.731-03:00Quando se depara com o Preconceito.Esse post já foi escrito e reescrito bem umas quatro vezes...<br /><br /><br />Pra mim, é muito complicado escrever sobre isso e eu tenho que remoer muito o assunto antes de conseguir colocá-lo assim, preto no branco.<br /><br />O Lucas vai ter que passar esse ano por dois procedimentos, não quero expô-lo aqui e explicar os pormenores das cirurgias... Quem conhece a gente sabe do que eu tô falando.<br /><br /><br />Uma delas é estética. Puramente estética. Mas é uma coisa que incomodaria qualquer outro menino na idade dele. Sem sombra de dúvidas.<br /><br /><br />Pois bem, vamos aos fatos.<br /><br /><br />Na quarta-feira fui à endocrino dele, com o resultado dos exames, já esperando a liberação para as cirurgias.<br /><br /><br />Qual não foi meu espanto com a resposta da dita cuja:<br /><br /><br /><em><strong>"Mas por que fazer a cirurgia? Ele não entende! Não está atingindo o psíquico dele. Se fosse uma criança que estivesse incomodada com isso..."</strong></em><br /><br /><br />Olha... Fervi! E quem me conhece sabe que quando eu fervo eu fico toda manchada de vermelho. Pois naquele momento eu me transformei no Hellboy.<br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 222px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445127096710349218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjodng_FjTOcOPZvlNh_fNWgqq6n2AyApdeAfmIfm5KfUup7XMyk9GnGB_90PW5VR08mPKnR1WyZ7Sn6ah9dYNyhexwq4hyphenhyphen8-4lOb1O0ho_wEWAxBiYCB-JdrHRWIgqXdfpM-AKT9JMwU1H/s320/hellboy.jpg" /><br /><br />Entendam que há situações em que eu sou extremamente passiva (<a href="http://albatestes.blogspot.com/2010/02/ida-ao-mercado.html">como já disse aqui antes</a>), mas quando mexem com meu menino... Ah... Não faça isso! Confusão na certa! Me desce a Rosana/Guiga (vocês não conhecem as peças...) e saiam de baixo.<br /><br />Falei pra médica se ela tinha consciência da dificuldade que a gente passava, com todo mundo olhando esse jeitinho meio esquisitão que o Lucas tem, que não era porque ele aparentemente não entendia as coisas, que não sentiria as pessoas apontando e rindo dele. Que mesmo sendo um procedimento estético ele ia SIM realizá-lo. Ora... Se eu pensasse assim, deixaria o Lucas mal arrumado, afinal pra que comprar roupas novas? Deixaria o Lucas com o cabelo mal cortado, afinal, ele não se importaria com os cabelos longos ou curtos...<br /><br />Nesse momento passei de mãezinha para Alba. A Dra. arregalou os olhos e tentou se explicar, me pedindo até julho pra ver se ela resolvia o problema sem a intervenção. Saí de lá dizendo que ia conversar com a cirurgiã e o neuro e ouvir a opinião DELES.<br /><br />Não existe nada mais sem preconceito do que o preconceito. Ele atinge tudo e todos, basta estar aberto para ele...<br /><br />Nossa obrigação é lutar contra. E se mexerem com meu menino, eu vou estar sempre na linha de frente, pronta para a batalha.Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7614128895547366333.post-45223963067065470832010-02-27T00:10:00.006-03:002010-02-27T08:38:21.608-03:00Recebendo block!Pra quem me segue no twitter sabe, que além de "mãe e leitora em tempo integral", sou também uma aficionada por BBB. Assisti todos. Sem exceção. Do 1 ao 9. E agora, estou me deleitando com o 10. Com o plus de poder comentar em tempo real pelo twitter.<br /><br />Estava eu ontem conversando com <a href="http://twitter.com/juiceb0xx">@juiceB0xx</a> sobre os meandros desse jogo fascinante e fiz o seguinte comentário quando ela falou, indignada, que não era justo Michel ter sido desclassificado:<br /><br /><br /><em><span style="color:#ff0000;">@juiceb0xx E encheu mesmo. Só que quem manda é o @boninho e ele não queria o Michel de lider. Única regra do bbb: @boninho q manda! #aloka </span></em><br /><br />Pois bem. Fui dormir e hoje fiquei fora o dia inteiro. E qual não foi minha surpresa ao voltar pra casa e ver que o @boninho tinha me bloqueado no twitter! Sim! Euzinha! Uma mera espectadora aqui de Santo André. Achei lindo!<br /><br />Imaginei <a href="http://twitter.com/boninho">@boninho </a>na madrugada colocando sua leitura de mensagens do twitter em dia. Clica em "menções de @boninho". Fica indignado e é tomado por um ódio fervoroso, desses que corroem a alma, ao ver meu simplório comentário. Entra na minha página. Se encanta com minhas borboletas mas mesmo assim, revoltado pelo despeito da audaciosa filombeta (euzinha!), me dá um block. (L)<br /><br />Tem como não amar?! Uma pessoa que se dá ao trabalho de ler e se revoltar com cada frase que é dita sobre ela num microblog, só merece meu respeito. Amei. De verdade.<br /><br />Me sinto afortunada. Mas fica aqui meu parecer num momento #lia <em><strong>"@boninnho! OLHANOMEUOLHO! Quem ama bloqueia! Logo... (L)"</strong></em><br /><strong><em></em></strong><br />Pra não falarem que eu tô de brincadeira:<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442760983847587298" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2h9FXuIwY7dNHUGXGj8m9BVbLEMb5qzIV5r-fGWYU4v1wb4_XIhUu535c7mktS8ZozY3_kV9TwfVk1uQgnhtKwv8C5VVEfH0bGmmSEa8f8NbqBm1mQ2gNav-OPm2DFLPtqM3uYVhCgX7_/s320/blockdoboninho.JPG" />Albahttp://www.blogger.com/profile/12433306040378360398noreply@blogger.com1